"Ensaio sobre a cegueira"
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Na ânsia de garantir a sua própria existência, o ser humano se torna tão mesquinho quanto o é quando enxerga. Lembrei de uma frase que, dependendo do contexto e da necessidade, tudo se adequa. E é isso que, de certa forma, enxergamos no filme. Pessoas presas num hospital público, abandonadas a sua própria sorte, tentando salvar a própria pele e garantir mais um dia de vida. Para isso, cada qual faz o seu esforço, mesmo que isso signifique infrigir regras de cunho moral. Cegos replicam naquele espaço o que aprenderam no mundo "real": uso da força e das armas como forma de poder. O sentido da amizade feita em momentos assim e que aproxima estranhos como se fossem unidos por laços de sangue é muito expressivo.
O livro não informa a cidade. Todavia, quem mora em São Paulo consegue identificar, perfeitamente, as cenas rodadas no Viaduto do Chá, na Marginal Pinheiros e no "Minhocão", dentre outras.
É um filme para assistir com a visão e a mente. Depois de ter visto um pouco da história de Saramago em "José e Pilar", me interessei por sua obra: primeiro, o filme "Ensaio sobre a cegueira", segundo, o livro "O evangelho segundo Jesus Cristo".
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