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Mostrando postagens de outubro, 2013

São Paulo de Cinema: Edifício Copan

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O Edifício Copan é um dos símbolos arquitetônicos da capital paulista. Ele foi projetado por Oscar Niemeyer na década de 1950 e finalizado por Carlos Leme em 1966. A ideia original era do edifício ser um hotel. Porém, a vocação habitacional falou mais alto com o passar dos anos. O prédio possui mais de 30 andares e 1160 apartamentos. Na ficção, em dois deles moraram personagens famosos do cinema nacional, como Remo Bellini, de “Bellini e a Esfinge” e Edgar, de “2 Coelhos” . Os rapazes, cujas vidas nada tinham de convencional, recebiam em seus apartamentos todo o tipo de gente - incluindo prostitutas e marginais. A vista de São Paulo do alto do Copan impressiona! Tire algumas horas e vá visitá-lo. De cara, você se deparará com uma obra de curvas sinuosas, símbolos do modernismo nacional.  No seu térreo, existem lojas, cafeterias e diversos serviços à disposição de quem deseje ou precise usufruí-los. De tempos em tempos, eu costumo dar uma passadinha no Café Floresta para tomar um

"Manhattan": o filme, a ilha e Woody Allen

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Fotos do filme: divulgação Dá para acreditar que um blog que se destina a escrever sobre locações cinematográficas ainda não tenha criado um post sobre o filme  Manhattan ? Pois é, não dá! (risos!). E é por isso que eu (que adoro Woody Allen, que adora New York) dedico o post de hoje à cidade que nunca dorme e ao filme que a projetou, como nenhum outro, como personagem principal. Manhattan é, antes de tudo, uma daquelas declarações rasgadas e passionais de amor do cineasta à sua cidade natal. Na trama, Isaac Davis (Allen) tem 42 anos e namora a jovem Tracey (Mariel Hemingway), de somente 17 anos. Em crise existencial, ele deixa o emprego num canal de televisão para dedicar-se a escrever um romance. Em paralelo, Isaac está preocupado com Tracy (Meryl Streep), sua segunda ex-mulher, que está escrevendo um livro com detalhes sórdidos da vida dos dois. E, quando Isaac pensa que tudo de caótico que poderia acontecer na sua vida já havia acontecido, eis que Yale (Michael Murphy

Frances Ha

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" Frances Ha " é um dos filmes mais interessantes dos últimos anos. Dirigido por Noah Baumbach, que também trabalhou no roteiro junto com Greta Gerwig (que interpreta a Frances Ha do título), este filme trouxe boas recordações cinéfilas para a maioria que o assistiu. Rodado em preto-e-braco, muitos disseram-me recordar da safra da Nouvelle Vague (encabeçada por François Trufautt, Jean-Luc Godard e companhia). O fato de ter grande parte das cenas feitas nas ruas de Nova York (e algumas delas nas de Paris) deve ter contribuido bastante para essa recordação. Um amigo que assistiu o filme comigo, Marcelo Castro, associou o estilo de Frances ao de Lola (Corra, Lola, Corra) e ao de Amélie (O fabuloso destino de Amélie Poulain). Eu lembrei de Woody Allen: personagem adulta, mas com brincadeiras ainda infantis, desengoçada, um pouco desajustada socialmente, cheia de dúvidas existenciais e profissionais. Uma grande diferença é que a turma de Allen, geralmente, não t