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Mostrando postagens de outubro, 2014

México fotografado por Luis Buñuel

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Fran Mateus conferindo o trabalho de escolha das locações  do cineasta surreal,  Luis Buñuel,  em seu período mexicano (1945 a 1967). O cineasta espanhol, Luis Buñuel, nascido em 1900, surrealista por opção artística, ateu por convicção, amigo - e, depois, ex-amigo - de García-Lorca e Salvador Dalí (seu primeiro filme, "O Cão Andaluz" foi feito com o pintor), que flertou com Hollywood (conheceu e viu Charlie Chaplin em ação), filmou muito - e bem! - na França ("A Bela da Tarde" e " O Discreto Charme da Burguesia " que o digam), influenciou Pedro Almodóvar e decidiu encerrar sua carreira - e a vida - no amado México (país que o acolheu na década de 1940, quando estava sem dinheiro e no ostracismo; ali, Buñuel faleceu em 1983), recebeu uma simpática homenagem por ocasião da 38a Mostra de Cinema de São Paulo.  Fotos... Durante os anos de 1947 e 1965, Buñuel recebeu mais de 20 filmes para dirigir (alguns que gostou bastante, outros que fez por

"True Lies" - Schwarzenegger e Jamie Lee Curtis em Flórida Keys

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Quando True Lies estreou nos cinemas, em 1994, duas cenas ficaram marcadas na minha mente: a de Schwarzenegger dançando tango com Tia Carrere, e a dele segurando a esposa, interpretada por Jamie Lee Curtis, sobrevoando a imensa Seven Mile Bridge , que liga Key West à Miami, na Flórida. Sobre a primeira cena, o filme de “Schwaza” é diversão pura* e faz uma escancarada homenagem àquela famosa cena de “ Perfume de Mulher ” – filme de 1992, que virou um clássico do cinema recente – em que Al Pacino dança “ Por uma cabeza ”.   Qual mulher não gostaria de ser Donna e dançar com o mestre da interpretação? Refiro-me a Al, apesar de gostar bastante do Arnold. Em relação à segunda imagem, coloquei na minha cabeça que, visitando a Flórida, eu iria fazer um tour até Key West, só para ter o gosto de passar pela ‘locação’ de True Lies (e, claro, para conhecer a casa de Hemingway... mas essa é uma outra história – risos!). Pois bem, aqui estou eu, organizando meu cine-roteiro de viagem e me pro

Volta ao Mundo com a trupe de Velozes e Furiosos

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Do primeiro ao último filme, muita coisa - boa e ruim - aconteceu aos heróis da franquia Velozes & Furiosos. Quando o sétimo filme estrear em 2015, " Velozes e Furiosos " estará completando 14 anos de existência! Desde o seu início, em 2001, a franquia viu muito fã adolescente entrar na maioridade, embalado pelos motores de Toretto e O´Connor. E viu, também, muita garota desejar ser igual a Mia ou a Letty (principalmente, pelos namorados que elas arranjaram). Se você faz parte do grupo de saudosos, que não aguenta mais esperar pelo próximo filme (mesmo sabendo que sentirá um vazio imenso pela perda de Paul Walker), eu tenho uma proposta a fazer: que tal dar um giro pelo mundo acompanhando a trupe mais querida dos apaixonados pela alta velocidade. Topa? Então vamos lá! A viagem começa em 2001, sob a direção de Rob Cohen. Nas ruas abandonadas de Los Angeles, Brian O´Connor (Paul Walker) inicia sua corrida veloz em busca de uma gangue de ladrões de carga de caminhã

O Fio da Navalha: de Paris à Los Angeles, com escala na Índia

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Está passando por uma fase de insatisfação interior e acha que precisa dar um sentido para a sua vida, encontrar respostas para a sua existência? O cinema tem a solução para o seu problema. Faça como Tyrone Power, interpretando Larry Darrell no filme “ O Fio da Navalha ”, e vá passar um tempo em Paris.  O jovem americano largou a noiva rica e a possibilidade de uma vida material ‘perfeita’ para o padrão da sociedade da época (na verdade, para o padrão da sociedade de qualquer época) e se mandou para a Cidade Luz.  Se a capital francesa - com todos os seus cafés e livrarias, perfeitos para momentos de reflexão profunda - ainda não for suficiente para dar vazão aos seus anseios, continue seguindo os passos de Power e tome o destino da Índia (Julia Roberts fez isso alguns anos depois em “Comer, Rezar, Amar”). Ali, o ex-combatente de guerra encontrou a paz interior que tanto procurava.  O filme de 1946 foi inspirado no romance de William Somerset Maugham e dirigido por Edmund Goudin

127 Horas no Canyonlands National Park

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Se tivesse que decidir entre a vida ou o braço, o que você faria? Depois de “ 127 Horas ” preso a uma pedra contra a parede de um canyon, numa passagem tão estreita que ele mal cabia dentro, Aron Ralston, alpinista americano da região de Utah, nos Estados Unidos, decidiu, corajosamente, lutar pela sua existência. Falando assim, parece óbvio, mas as coisas não foram tão simples para o nosso solitário herói. O que aconteceu e como Ralston se meteu nesta situação? No ano de 2003, o jovem aventureiro -interpretado no cinema por James Franco– decide fazer uma mais incursão pelos espaços abertos do Canyonlands National Park . Para ele, um amante da solidão, quanto menos acessível aos demais caminhantes o lugar fosse, melhor! Ralston chega, então, a uma parte do parque conhecida como Robbers Roost (que ganhou notoriedade depois do filme de 2010). O lugar é labirintico e, para alguns passeios, exige-se até autorização para realizá-los. Certo de que conhecia cada pedaço do local, Ralsto

Noites de Tormenta em Rodanthe

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 Foto: Divulgação Warner Bros O título original já diz tudo: ' Nights in Rodanthe ' ou 'Noites em Rodanthe', num português bem claro. Isso significa que o escritor, Nicholas Sparks, escolheu as praias de Cape Hatteras (Rodanthe, especialmente), localizadas em Outer Banks , Carolina do Norte (EUA), para ambientar o drama amoroso entre o Dr. Paul Flanner (Richard Gere) e a recém-separada Adrienne Willis (Diane Lane). Traduzido no Brasil como " Noites de Tormenta ", a versão para o cinema acontece quase que toda dentro do hotel de praia chamado  The Inn , ou em locações muito próximas a ele. Na trama dirigida por George C. Wolfe, Adrienne aceita tomar conta do lugar para uma amiga e tem o médico como seu único hóspede. Ambos precisam ficar ali, por conta de uma tempestade que assola a região, impedindo qualquer deslocamento. Adrienne e Paul tem seus próprios demônios para espantar e acabam se aproximando por isso. Apesar da crítica ter classificado o f