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Mostrando postagens de março, 2011

Caminhos para Santiago de Compostela e a sua Catedral

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Na chuvosa manhã deste sábado, diversas pessoas lotaram o auditório do Instituto Cervantes, em São Paulo, aguardando a presença de um palestrante oriundo de Santiago de Compostela. Pelo dia, horário e condições climáticas, a audiência causou surpresa aos organizadores do evento. Parecia que todos ali ansiavam por fazer o Caminho de Santiago, imediatamente. E acho que era assim mesmo que todos ali se sentiam: eu, inclusive. Peregrino no Caminho Francês Señor Manuel Rodriguez, professor na Universidade de Santiago de Compostela e 'técnico xacobeo' nos apresentou à história da Catedral e a sua relação com os caminhos de Santiago. Confesso que, durante as 2 horas de palestra, mesmo sendo tão cedo, eu não vi o tempo passar. O motivo da visita do especialista espanhol ao Brasil foi para divulgar os 800 anos - que serão completados em abril de 2011 - da Catedral de Santiago de Compostela como principal meta jacobea de peregrinação, fato que começou, durante a Idade Mé

Portugal de "Os Maias"

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"Há duas coisas necessárias de se ver em Lisboa: um sarau literário e uma procissão do Senhor dos Passos" (conselho de João da Ega para Maria Eduarda)... ...O ano era 1888 e o título era " Os Maias " , obra em que Eça de Queirós faz uma crítica aos costumes portugueses da época e celebra o amor sensual e impossível, temas constantes em seus livros. Depois de dez anos de seu lançamento, eu assisti a série adaptada para a televisão por Maria Adelaide Amaral e dirigida por Luiz Fernando Carvalho e confesso que fiquei encantada com tudo: os diálogos, figurinos, o elenco de primeira e os cenários perfeitos de regiões belíssimas de Portugal. Rossio, 1850   A obra: tudo começa com a desaprovação por Afonso da Maia do romance de seu filho, Pedro da Maia, com a "negreira" Maria Monforte. Romântico, o rapaz casa-se com Maria e tem com ela 2 filhos: Carlos Eduardo e Maria Eduarda. A negreira abandona Pedro e foge com um italiano, levando

Cinema que inspira a Moda

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Sou apaixonada por revistas de moda. Sempre que viajo, trago um exemplar da Elle e outro da Vogue do país que visitei, para apreciar e guardar como recordação. Recentemente, um amigo retornou do Japão e me trouxe a Vogue Nippon. Colecionar essas revistas é uma forma que encontro de me conectar com a cultura de cada país, através do seu estilo (ou dos muitos estilos) de se vestir e de viver, mesmo que a moda, e as revistas citadas, estejam tão globais. Cada local tem um jeito singular de se mostrar ao mundo. Gisele para a Vogue japonesa Uma das partes que considero mais adorável ao folhear uma revista de moda é observar as campanhas publicitárias. Eu gosto, particularmente, daquelas que envolvem belos cenários, grifes de luxo, astros e estrelas do cinema e uma certa criatividade. Gosto de imaginar como tudo foi preparado para os cliques das pessoas que me emocionam nos diversos filmes que assisto.  As campanhas abaixo estão entre as minhas favoritas pela relação direta c

G´day, Australia.

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Fotos: divulgação É possível que a primeira imagem que lhe venha a mente quando se fala em Austrália seja a de um canguru. E é provável, também, que a segunda imagem mais reconhecida seja a de alguma praia de Sydney (Bondi Beach, campeã) repleta de surfistas bronzeados. Adicionadas às belas tomadas da Ponte de Sydney e da Ópera House, estas atrações - tão " aussie " - têm guiado muita gente para o outro lado do planeta. Antes de atravessar o Oceano Pacífico (é mais rápido do que fazendo um pit stop na África), que tal assistir algumas das produções cinematográficas mais bacanas das últimas décadas, rodadas em terras australianas? Confira comigo: O Casamento de Muriel Filme de 1984 Para mim, O Casamento de Muriel  foi o responsável por colocar a Austrália na minha wishlist de viagens (você tem uma?) e de quase me fazer acreditar que o grupo ABBA era australiano, e não sueco. Lançado em 1984, sob a direção de P.J.Hogan, o filme 'apresentou'