"O Grande Gatsby" com Leo DiCaprio e direção de Baz Luhrmann


Está tudo lá: o Gatsby (Leo DiCaprio) excêntrico, fiel e apaixonado; a Daisy (Carey Mulligan) fútil, egoísta e indecisa; e, o Nick Carraway (Tobey Maguire) desconfiado, impressionado e desiludido. As festas de arromba ficaram mais pirotécnicas e coerografadas do que a versão de 1974 (que teve roteiro de ninguém menos que Francis Ford Coppola e os astros Robert Redford e Mia Farrow nos papéis principais). Os efeitos especiais precisaram aparecer, especialmente, para recriar a Manhattan da década de 1920, a famosa Era do Jazz (alías, o que não faltam são saxofonistas aqui e acolá pelas cenas do filme). Acho que Baz Luhrmann (australiano, rodou boa parte do filme em seu país de origem) atualizou o espetacular romance de Scott Fitzgerald (lançado em 1925 e recebido por crítica e público com entusiasmo).

Enquanto assistia "O Grande Gatsby" (The Great Gatsby), fiquei imaginando se o escritor teria gostado do resultado coloridíssimo dado à sua obra e o quanto os ganhos com esta produção teriam sido bons para o seu bolso, tão vazios nos últimos anos da sua vida...). Li algumas criticas negativas antes de assisti-lo. Como grande apaixonada pelo livro, fiquei preocupada com o que iria ver. Mas, agora, após mais de duas horas de telona, confesso que gostei do resultado. Acho que cada diretor tem o direito de dar o seu toque pessoal, o que Baz fez sem tirar absolutamente nada do texto original.

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