Livro "Notes from a Small Island", de Bill Bryson

Capa do livro da versão britânica.

Toda vez que termino de ler um livro que adoro, eu fico com aquele sentimento de "quero mais" e de um vazio que precisa ser ocupado por outro livro tão bom quanto o que acabei de fechar. Foi o que aconteceu, a poucos minutos, quando concluí a leitura da página 379 de Notes From a Small Island, do escritor americano Bill Bryson.

Nesse relato de uma viagem feita pela Grã-Bretanha, em 1995, Bryson começa a jornada em Londres e segue - do Sul ao Norte da ilha - descobrindo os segredos de cidades como Bournemouth,  Salisbury, Lincoln, Bradford, Llandudno, Bowness, Newcastle, Edinburgh, Thurso e dezenas de outras localidades da Inglaterra, País de Gales e Escócia, todas tão distintas entre si (com suas atrações culturais e sotaques ou idiomas próprios) e, ao mesmo tempo, tão parecidas (com as mesmas cadeias de lojas, como Boots, M&S, McDonalds). Lá pelo meio da história, para o meu deleite como cine-turista, Bill chega em Manchester e vai participar do Coronation Street Tour, um passeio pelos estúdios da série de tevê mais famosa do Reino Unido, no ar desde 1960. Já penso em fazer o mesmo quando voltar à Inglaterra.

Foto: ITV Studios

Bryson escreveu dezenas de livros (alguns, publicados em português). Um deles, A Walk in the Woods foi transformado no filme Uma Caminhada na Floresta (2015), com Robert Redford no papel do escritor; Nick Nolte, no de Stephen Katz, o amigo que o acompanha pela Trilha dos Apalaches; e Emma Thompson, no da esposa de Bill, Catherine Bryson. Por isso, enquanto espero a Amazon me entregar Notes From a Big Country (minha próxima leitura do mesmo autor), está me parecendo um bom plano ligar minha tevê, agora, na Netflix, e assistir ao filme da caminhada pela floresta americana como uma forma de reduzir a saudade do livro sobre a jornada pela "pequena ilha britânica". Pelo menos, ambos contam com o mesmo humor satírico de Bill Bryson.