Stanley Kubrick: "2001 - Uma Odisseia no Espaço"
Você assistiu “2001 – Uma Odisseia no Espaço” (2001- A Space Odyssey) dezena de vezes e - apesar de concordar com a grandiosidade intelectual de Stanley Kubrick - ainda não entendeu o que tudo aquilo significa? Minha dica para tentar amenizar o seu (e o meu) sofrimento: coloque para tocar “Assim falou Zaratustra”, de Richard Strauss, ou “Danúbio Azul”, de Johann Strauss, e leia, cuidadosamente, as palavras de Arthur C. Clarke, o escritor de “A sentinela”, conto que serviu de base para o filme.

“Atrás de cada pessoa viva hoje estão trinta fantasmas, pois essa é
a proporção do número de mortos para o número de vivos. Desde a aurora dos
tempos, cerca de cem bilhões de seres humanos viveram na Terra. Cem bilhões é o
número aproximado de estrelas na nossa galáxia, a Via-Láctea. Ou seja, para
cada pessoa que já viveu, pode haver uma estrela. Naturalmente, estrelas são
sóis com planetas ao redor, portanto, não é interessante pensar que há terra
suficiente no céu para que cada um tenha todo um mundo? Não sabemos quantos
deles são habitados, nem por que criaturas, mas um dia saberemos... o impacto
disso sobre a raça humana será profundo, sobretudo se encontrarmos criaturas
bem mais avançadas do que nossa espécie um tanto primitiva. É uma perspectiva
maravilhosa e, talvez, aterrorizante... um dia saberemos a verdade sobre este
incrível e maravilhoso universo ao nosso redor e talvez entendamos o lugar que
ocupamos nele.” (Arthur C. Clarke para o documentário “Stanley Kubrick –
Imagens de uma vida”).

Reflita sobre o que acabou de descobrir e volte a ver o filme. Quem sabe assim fique mais claro o destino do astronauta, Dr. Dave Bowman (Keir Dullea), quando este – depois de uma 'D.R' definitiva com o supercomputador, H.A.L. 9000 – chega à Júpiter. Faz sentido, não faz? Depois dessa aventura intelectual intensa, vá se descontrair visitando a sala "Discovery" em homenagem ao filme, exposta no Museu da Imagem e do Som, em São Paulo, até 12/01/2014.

Reflita sobre o que acabou de descobrir e volte a ver o filme. Quem sabe assim fique mais claro o destino do astronauta, Dr. Dave Bowman (Keir Dullea), quando este – depois de uma 'D.R' definitiva com o supercomputador, H.A.L. 9000 – chega à Júpiter. Faz sentido, não faz? Depois dessa aventura intelectual intensa, vá se descontrair visitando a sala "Discovery" em homenagem ao filme, exposta no Museu da Imagem e do Som, em São Paulo, até 12/01/2014.
As filmagens externas - cenas dos macacos e outras dos astronautas na Lua e de Dave ao chegar em Júpiter - foram realizadas em Monument Valley (foto abaixo), Utah, Estados Unidos (U.S.A) e em South Harris, Western Isles, na Escócia, Reino Unido (U.K).
As cenas internas - espaçonaves e sala de espera do aeroporto espacial - foram filmadas nos estúdios britânicos Shepperton Studios (localizados em Shepperton, Surrey, Inglaterra) e no MGM British Studios (localizados em Borehamwood, Hertfordshire, Inglaterra). A foto abaixo, do MGM, data de 1966, dois anos antes de Kubrick lançar a sua obra de ficção científica que transformou a história do cinema mundial.
![]() |
http://www.thestudiotour.com/mgmborehamwood/backlot.shtml |
Não esquecer que as cenas filmadas com nossos ancestrais foram feitas em estúdio.
ResponderExcluirE que todos os estúdios ficavam próximos da residência dele. Muito inteligente o Kubrick, viu - rs!
ExcluirJamais foi feito algo tão perfeito.
ResponderExcluirTambém fico impressionada com isso! :-)
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