O Grande Hotel Budapeste
O
estilo independente de Wes Anderson e o talento de uma grande safra de ótimos
atores - Ralph Fiennes encabeçando a lista – são apenas alguns dos charmes
desta excelente trama, ‘ocorrida’ entre as duas grandes guerras mundiais. Fiennes é um ‘master’
concierge do Grand Hotel Budapeste que
faz de ‘tudo’ para agradar às hóspedes do lugar. Quando uma delas morre – a
senhora grã-fina, Madame D, interpretada por Tilda Swinton – ele precisa, literalmente, ‘correr’
para provar a sua inocência e para não ser morto por um serial killer,
interessado em tirá-lo do mapa (e do testamento da finada). Sabemos de tudo
isso através do ponto de vista do seu antigo colega de trabalho e melhor amigo,
o mensageiro Zero Moustafa (Tony Revolori), já idoso e interpretado por F.Murrey Abraham.
O Grande Hotel Budapeste deveria estar localizado na fictícia
República Europeia de Zubrowka. Na real, Wenderson filmou a principal locação,
o lobby do hotel, numa antiga loja de departamentos da cidade de Görlitz
(procurando no Google Maps... ela fica próxima de Dresden, que é a terra onde morou o grande mestre da pintura, Caspar David Friedrich e onde fica o 'Kunstmuseum' do filme). Encontrei um site muito interessante sobre as cidades alemãs, que afirma que a maioria dos turistas inclui Görlitz na lista de visitas de ido a sua imensa beleza (o frio rigoroso da região também é muito famoso). Fica a dica. Acesse Görlitz para saber mais sobre o lugar eleito por Wenderson.
Fotos: Divulgação |
Eu confesso que me diverti muito
com o filme e a pegada cômica de Ralph Fiennes (eu estava mais acostumada aos seus tipos
sérios, densos... foi uma boa mudança). Tony Revolori foi uma grata e divertida surpresa. Não perca. "O Grande Hotel..." tem jeitão de candidato a Oscar.
(The Grand Budapest Hotel; 2014; EUA/Alemanha).
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