Beco das Garrafas: é Copacabana, é Bossa Nova!
Estava fuçando na Livraria da
Travessa, no Rio, quando deparei-me com o texto “Roteiro de Tom Jobim”, escrito por Luiza Sansão para a revista da
livraria (edição julho/agosto-14). Nele, ela sugere uma série de passeios pelos points onde o maestro
viveu, trabalhou e frequentou na Cidade Maravilhosa. Um dos lugares me atraiu
a atenção, imediatamente: o Beco das Garrafas,
conhecido como o reduto boêmio carioca e berço da Bossa Nova. Tão
logo eu li sobre o tal beco, lembrei-me de ter ouvido sobre ele no show “Elis, a Musical” e de ter lido sobre o
mesmo nas memórias do Luiz Carlos Miele, em seu livro, “Poeira de Estrelas” (Ediouro). Alguma dúvida de que eu fui conhecer
o lugar?
No dia seguinte ao da visita à
livraria, tomei o metrô rumo à Estação Cardeal Arcoverde e embrenhei-me pela Rua Duvivier. Na quadra delimitada
pelas avenidas Nossa Senhora de Copacabana e Atlântica lá estava ele, o famoso,
o lugar que ganhou seu nome devido as reclamações homéricas e as garrafadas jogadas
pela vizinhança, que só queria mesmo era dormir. Nada de barulho, por favor!
Na entrada do beco, uma charmosa livraria chamada Bossa Nova já deixava claro o forte do lugar. Tentei identificar a boate Bottle´s Bar (reaberta em abril de 2014, segundo o texto de Sansão), mas não vi nenhum letreiro. E, creio, que nem precisava. A casa de shows, outrora comandada por Miele e Roberto Bôscoli, e frequentada por quase todo mundo que fez/cantou (Vinicius, Elis, Tom, etc) e que ainda faz/canta (Sergio Mendes, Jorge Ben “antes do” Jor) música boa nesse país, deixa claros sinais do seu espaço no beco.
Curiosidade saciada, entrei na livraria Bossa Nova e garanti minha porção de nostalgia para os próximos meses até, quem sabe, um retorno ao Rio e ao Beco do maestro Tom e Companhia (e que companhia, hein, maestro?!).
Na entrada do beco, uma charmosa livraria chamada Bossa Nova já deixava claro o forte do lugar. Tentei identificar a boate Bottle´s Bar (reaberta em abril de 2014, segundo o texto de Sansão), mas não vi nenhum letreiro. E, creio, que nem precisava. A casa de shows, outrora comandada por Miele e Roberto Bôscoli, e frequentada por quase todo mundo que fez/cantou (Vinicius, Elis, Tom, etc) e que ainda faz/canta (Sergio Mendes, Jorge Ben “antes do” Jor) música boa nesse país, deixa claros sinais do seu espaço no beco.
Curiosidade saciada, entrei na livraria Bossa Nova e garanti minha porção de nostalgia para os próximos meses até, quem sabe, um retorno ao Rio e ao Beco do maestro Tom e Companhia (e que companhia, hein, maestro?!).
Vivi e continuo vivendo este espaco
ResponderExcluirBacana, Sebastião. O Rio tem mesmo estes lugares maravilhosos que merecem ser relembrados sempre. Grande abraço. Fran
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