"José do Egito"



Hoje, abri uma exceção neste espaço: este post não trata de uma viagem feita através do mundo do cinema, mas, da minissérie “José do Egito”, da Rede Record.

Desde a minha infância que sou fascinada pelas histórias da Bíblia envolvendo o Egito (da impressionante trajetória do filho de Jacó à de Moisés – abandono nas águas do Nilo, abertura do Mar Vermelho, etc.). Assim, naturalmente, passei a acompanhar a versão televisiva da vida de José e  tenho me surpreendido – positivamente – com a qualidade da série e o respeito da produção aos fatos bíblicos. Daí para o post, foi um pulo... 

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José jovem interpretado por Ricky Tavares

A História de José

José foi o 11º entre os 12 filhos de Jacó e o 1º do pai e a mulher que ele tanto amava, Raquel. Jacó perdeu a esposa durante o parto de seu caçula, Benjamim, e era natural que ele quisesse muito bem aos filhos que tivera com ela. Acontece que os outros irmãos sentiam tanto ciúme de José, que o venderam, com 17 anos de idade, como escravo para mercadores ismaelitas a caminho do Egito.

José foi trabalhar na casa de Potifar, que por sua vez, trabalhava para o rei do Egito. Muitos anos depois, o belo José foi objeto de desejo da mulher do seu chefe. Recusada, ela inventou uma mentira que colocou o rapaz na prisão. Lá, José interpretou alguns sonhos. A história chegou ao Faraó num momento em que o governante estava angustiado com dois sonhos cujos significados ele não conseguia uma explicação. José desvendou o segredo para o Faraó e, como gratidão e reconhecimento pela sua inteligência, o soberano transformou-o no segundo homem mais importante do Egito.

O resto da História – do reencontro de José com seu pai, Jacó, e de como os filhos destes dois homens deram origem às 12 tribos de Israel – eu sugiro que você acompanhe na minissérie da Record que, como já comentei, é de excelente qualidade e muito coerente com a narrativa bíblica.

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José adulto interpretado por Ângelo Paes Leme

As Pirâmides e a Esfinge do Egito

Na minissérie, quando José chega ao Egito, ele avista as Pirâmides e, impressionado com a bela imagem à sua frente, pergunta: “Que lugar é este”?

O Egito é um dos destinos mais cobiçados entre os viajantes atuais (e, penso, de todos os tempos). Porém, na recente conjuntura de crise e caos que assolam o país, muitos turistas têm reduzidas as suas expectativas assim que eles chegam à capital, Cairo. Passado o susto inicial, todos que visitaram o lugar  (e que eu tive a oportunidade de conversar a respeito), falaram que a visão das Pirâmides e da Esfinge valem por qualquer infortúnio.

As Pirâmides egípcias são as primeiras entre as sete maravilhas do mundo antigo e as únicas existentes nos tempos atuais. Construída por volta do ano 2528 a.C, a Grande Pirâmide de Giza foi feita para o rei Khufu. As outras duas, para o faraó Khafré, filho do rei, e Menkauré, seu neto.

A Esfinge de Giza é a guardiã do caminho que conduz às pirâmides. Ela foi esculpida em pedra calcária, há cerca de 4500 anos, tendo as palavras 'Força’ e ‘Poder’ como inspiração para o seu formato em corpo de leão e cabeça do rei. Interessante, não?

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Problemas mundiais à parte, o Egito consta na minha ‘Wish List’ de destinos de viagem. Enquanto não faço o meu ‘Grande Tour’, delicio-me com a história do homem que passou de escravo a o segundo no poder daquela que é uma das civilizações mais fascinantes de todos os tempos. Que venham as quartas!