Operação Big Hero e a digital San Fransokyo
Levei meu sobrinho Victor de 12 anos, e o meu vizinho, Juan Pablo, um colombiano de oito anos, para assistirem “Operação Big Hero” (Big Hero 6), no seu dia de estreia:
ontem, 25 de dezembro. As ruas vazias de São Paulo (parece que o povo se
recolheu mesmo, depois da ceia de Natal) e a forte chuva que tomou conta da
cidade (felizmente, ela só apareceu quando estávamos dentro da sala do Cinemark
do Shopping Santa Cruz) não tiraram nossa disposição.
Na tela, as imagens em 3D
fascinaram os adultos e as crianças. A história de Hiro Hamada, seu fiel
escudeiro, Baymax (presente que Hiro ganhou do seu irmão, Tadashi), e sua turma de
amigos, Fred, Wasabi, Go Go Tomago e Honey Lemon, nos deixaram atentos e empolgados do
início ao fim. O mix de emoções, como alegria (uma delícia ouvir as gargalhadas
das crianças), tristeza, ansiedade e torcida pelo final feliz tomaram conta da
plateia. A dobradinha Marvel + Disney funcionou perfeitamente. E, além da boa
história, os efeitos digitais e a bacanérrima locação da trama, San Fransokyo
(nome estranho, hein!) deram o toque de Midas que a animação pedia.
Deixando claro que vale muito a
pena levar seu filho, sobrinho, irmão ou qualquer criança que você queira deixar feliz, para
ver o filme, eu quero comentar sobre o tema favorito deste blog: Location! Location! Location! Nesse
caso, a fictícia e digital, San Fransokyo. Pelo nome, é fácil adivinhar em
quais cidades ela foi inspirada. A sua arquitetura urbana combina o que já
existe (ou ainda vai existir!) de mais futurista em Tokyo (como os edifícios
modernosos, os monorails e os letreiros em neon das lojas), com os elementos
tradicionais de São Francisco: as suas casas vitorianas, suas ladeiras e seu
bondes. Dois lugares me chamaram muito a atenção: a Golden Gate (que eu curti
muito vê-la revestida do melhor estilo japonês) e o Lucky Cat Café (trabalho e
residência da Tia Cass, que mantem os dois irmãos Hamada – órfãos de pai e mãe
– sob a sua proteção).
"Lucky Cat Café"
A turma na frente do café da tia Cass. |
A 'frente' do café, lotado numa casa estilo vitoriano, muito famoso na verdadeira São Francisco. |
Tia Cass e Hiro, o pré-adolecesnte 'gênio-nerd-herói' do filme. |
Como não dá para viajar até São Francisco (e nem para Tóquio) e ver, 'na real', o que aparece no filme, dá para ir até o cinema e idealizar como seria essa “viagem”, que foi dirigida pelos experientes Don Hall (roteirista de “O Ursinho Poof”) e Chris Williams (do recente, “Frozen”). Quem sabe o prefeito Edwin M.Lee não se inspira e dá uns toques asiáticos à famosa cidade da costa Oeste americana? Seria o máximo!
Na foto, Juan, 8, e Victor, 12, na sala do Cinemark do Shopping Santa Cruz. |
@@@@@@
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