Êxodo - Deuses e Reis

A versão mais recente da vida de
Moisés é o filme Êxodo: Deuses e Reis (Exodus - Gods and Kings).
Nele, Ridley Scott usa e abusa das cenas grandiosas e efeitos especiais para
nos contar como Moisés (Christian Bale) cresceu na casa do Faraó e seu
relacionamento fraternal com o filho dele, Ramsés (Joel Edgerton, de “O Grande
Gatsby”; na minha opinião, ele ficou muito bem careca). Os ‘primos-irmãos’ se
estranham depois que a origem hebreia de Moisés é revelada e a situação continua assim, tempos
depois, quando este retorna para defender o seu povo e livrá-lo das mãos
tiranas de Ramsés. Eu esperei, com expectativa, pelas cenas das dez pragas
sobre o Egito e pela abertura do Mar Vermelho.
Falando em Egito, por conta do tempo decorrido, as locações foram ambientadas, em parte, no Pinewood Studios, de Buckinghamshare, na Inglaterra, e velho conhecido desse blog. As cenas externas, por sua vez, foram feitas na Espanha: Andaluzia (a praia de Pechina, em Almeria, virou o Mar Vermelho) e nas Ilhas Canárias.
São duas horas e vinte minutos de puro entretenimento (assisti em 3D, mas os óculos do cinema prejudicaram bastante a minha visão da tela) e muita informação. Quem conhece a história bíblica percebe o que foi baseado no livro sagrado e o que foi fruto da criação dos roteiristas Adam Cooper, Bill Collage, Jeffrey Caine e Steven Zaillian. Não vou comentar aqui o que ficou diferente e nem de fora. Só que achei interessante os roteiristas pensarem nas emoções de Moisés e explorá-las no filme: ele é um homem que cresceu entre egípcios e, depois, precisa lutar contra eles, muitos dos quais foram seus amigos. Imaginem a cabeça dele quando viu as pragas afetarem essas pessoas? Uma ótima ideia!
Mais informações: Locações by Imdb
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