Sintonia do Amor, um romance entre Seattle e Manhattan

Combinando Meg Ryan e Tom Hanks e com uma história dirigida por Nora Ephron, Sintonia do Amor (Slepless in Seattle, 1993) se tornou um dos filmes mais românticos de todos os tempos! Com uma história singela, de um garotinho que quer arranjar uma nova esposa para o seu pai viúvo, não teve quem não se apaixonasse pelo roteiro. Os lugares da trama são um show a parte: começa em Chicago e vai até Seattle; continua em Baltimore e acaba em Nova York. Dessa forma, acompanhando as personagens do filme, nós fazemos um longo passeio por diversas cidades americanas. Ah, à propósito, o mapa dos Estados Unidos é um dos 'coadjuvantes' de peso da trama, já que a mulher em questão não deveria morar muito longe de pai e filho.

As duas locações que eu mais curti - e que os turistas procuram muito quando estão nas cidades correspondentes - são: o Pike Place Market, em Seattle, e o Empire State Building, em Manhattan. No primeiro, um mercado de legumes e peixes, é usado numa cena em que Sam (personagem de Tom Hanks) conversa com um amigo sobre como 'voltar ao mercado' para encontrar uma mulher que queira sair com ele; o segundo, ainda o edifício mais badalado da Big Apple, é onde Annie (Ryan) encontra-se com pai e filho, Jonah (Ross Malinger). Esta parte do filme tem inspiração clara no clássico, Tarde Demais para Esquecer (Un Affair to Remember), de 1957, com Cary Grant e Deborah Kerr. 'Vale a pena ver de novo' os dois filmes. 

Cena do filme que marca o encontro, em pleno Valentine´s Days, dia dos namorados nos EUA,
entre Annie (Meg Ryan), o garotinho Jonah (Ross Malinger) e Sam (Tom Hanks), no topo do Empire State Building.