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Mostrando postagens de fevereiro, 2012

Cartagena e "O Amor nos Tempos do Cólera"

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Quanto tempo você esperaria por um amor? Depois de 53 anos, sete meses e onze dias e noites, Florentino Ariza, finalmente, pôde ter o amor de sua vida, Fermina Daza, em seus braços. Esta bela história de paixão e amor incondicionais nos foi apresentada pelo ganhador do Prêmio Nobel, Gabriel García Márquez, em seu livro " O Amor nos Tempos do Cólera ". O livro virou filme ( Love in the Time of Colera , 2009) sob a direção de Mike Newell e com Javier Bardem, Giovanna Mezzogiorno e Benjamin Bratt nos papéis principais, e tendo Cartagena, na Colômbia, como cenário principal. Cartagena, localizada no litoral norte colombiano, a 97 kilometros de Barranquilla, foi o lugar de desembarque dos espanhóis em solo sul-americano, no ano de 1533. Desde então, entrou na rota dos lugares mais encantadores para se conhecer e dela nunca mais saiu. Museu a céu aberto, a cidade é cercada de grandes muralhas, construídas para protegê-la dos ataques de piratas. A Ciudad Vieja, com su

"Cidadão Kane": o filme, a batalha e o Castelo Hearst

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Fotos: divulgação “Cidadão Kane” (Citizen Kane, 1941) mostra a trajetória pessoal e profissional do maior magnata da comunicação impressa americana, no início do século 20: Charles Foster Kane, dono do Jornal ‘ Inquirer ’. A última palavra de Kane, antes de morrer, foi ‘ Rosebud ’. Numa tentativa de descobrir o que isso significava, toda a vida do magnata passou a ser desvendada e apresentada em flashbacks . Kane ganhou uma grande fortuna ainda criança, cresceu voluntarioso e orgulhoso, e montou, com o Inquirer , um império sem medidas. Casou-se com a sobrinha do presidente americano e tentou a carreira política, sem sucesso. Casou-se, mais uma vez, com uma cantora medíocre e construiu um palácio que chamou de Xanadu. Montou uma das maiores coleções de arte de que o mundo teve notícia. Como só dava importância a si mesmo, foi abandonado pelas esposas e pelos amigos. Terminou seus dias em seu castelo, solitário e infeliz. Considerado até os dias de hoje como o melhor

"Vida de Solteiro" em Seattle

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Fotos: divulgação “Vida de Solteiro” ( Singles, 1992) é uma comédia muito bacana sobre os relacionamentos amorosos de alguns jovens de Seattle, em pleno início da década de 90. Linda (Kyra Sedgwick) é uma ambientalista que usa um carro ecologicamente incorreto. Ela quer se apaixonar, mas está desiludida com os homens. Steve (Campbell Scott) trabalha numa empresa de transportes e tem um plano de implantar, em Seattle, um Super-trem. Ele é um cara sensível e não tem interesse em fazer jogo com as mulheres. Steve apaixona-se por Linda e não tem medo de falar abertamente isso, porém as coisas não são tão simples quanto ele gostaria que fosse. Janet (Jane Fonda) trabalha numa lanchonete e guarda dinheiro para cursar Arquitetura. Ela tem 23 anos e está encantada por Cliff (Matt Dillon), um colega de trabalho, que também e líder de uma ´promissora' banda de rock e fã de Jimi Hendrix. Janet está obcecada por Cliff, que por sua vez só pensa em fazer sucesso com a sua mús

"O Escafrandro e a Borboleta"

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Quando comecei a assistir “O Escafandro e a Borboleta” (Le Scaphandre et Le Papillon) esperava ver uma história de superação na mesma linha contada em muitos outros filmes. Logo, preparei-me para um pouco de tristeza, um pouco de comédia, uma carga de drama e a volta por cima no final. O fato do paciente em questão ter sido editor da revista Elle francesa contribuiu para eu acreditar que iria ver um pouco de moda, também. Minha surpresa começou pela abordagem: o filme é  todo apresentado sob a ótica de Jean-Dominique Bauby, logo após ele acordar do derrame sofrido por um AVC (Acidente Vascular Cerebral) e perceber que seu corpo estava paralisado da cabeça aos pés. Jean-Do, como ele era chamado pelos amigos, se deu conta de que estava consciente de tudo, porém sem capacidade de comunicação, exceto pelo movimento de seu olho esquerdo. Com a ajuda da fonoaudióloga Henriette, ele aprendeu a comunicar-se piscando esse olho e passou a transmitir suas impressões e pensam